28 outubro 2006
20 outubro 2006
A FAMÍLIA EM TRATAMENTO
Um dos principais objetivos no atendimento 'a Síndrome da
Também temos como foco a abstinência de nossos jovens que se encontram em situaão de uso-abuso para que não venham a desenvolver a patologia.
As intervenções baseadas na família destes adolescentes deve ser o da reconstrução do vínculo emocional dos pais em relação ao jovem, de forma a atender às necessidades de ambos.
Quando a relação familiar se torna por demais conflituosa devido ao uso de drogas o auxílio terapêutico aos familiares torna-se imprescindível para o resgate da harmonia.
Os objetivos do grupo de apoio familiar é :
- Explicitar motivos e estratégias de abordagem terapêutica
- Transmitir conceitos básicos sobre drogas, efeitos e vias de administração,
- Discutir dificuldades físicas (dependência, tolerância e síndrome de abstinência) e psicológicas para se atingir a abstinência,
- Auxiliar no processo de aceitação de sua impotência perante o desejo do outro
- Reconhecer os sentimentos do familiar em relação ao dependente,
- Levar em conta os sentimentos que os dependentes provocam no âmbito familiar, para que esses possam ser compreendidos e atuem de forma a auxiliar no tratamento;
- Definir metas específicas para cada familiar, com orientação do terapeuta, que possa auxiliar a recuperação da estrutura familiar,
- Orientar sobre prevenção e gatilhos que antecedem a recaída, a fim de que percebam os vários motivos que podem levar a uma recaída,
- Apontar comportamentos indicativos do consumo de drogas / álcool, favorecendo a troca de experiências entre os familiares que constataram o consumo/dependência e familiares que não tinham a mesma convicção,
- Explicitar a dinâmica do processo de modificação do dependente / usuário para a abstinência em suas respectivas fases emocionais,
- Discutir a adequação de condutas que podem melhorar ou piorar o prognóstico tanto do dependente como da família, na busca de suas potencialidades,
- Resgatar as forças existentes por trás de cada família e o seu poder de resiliência (capacidade de reagir às adversidades),
- Oferecer ferramentas para atuar de forma assertiva com seu familiar dependente ,
É importante clarificar que a intervenção do terapeuta não se faz no indivíduo e sim na relação que ocorre entre os pares,
Que para participar do Grupo de Apoio Familiar não é necessário vínculo de sangue e mais do que isso é importante o vínculo de amor para com aquele que sofre, e que podem ser integradas pessoas que mantêm vínculo estreito e próximo com o dependente /usuário.
Todo tratamento tem que ter começo, meio e fim e o tratamento do uso abusivo ou dependência de drogas não é diferente, e a família é imprescindível neste momento.
O indivíduo não deve ser tratado sem a família, porque a droga não afeta só o indivíduo, mas a toda a família, e o uso ou a motivação para o não-uso também vem da complexidade familiar, e embora muitos vejam a família como fator de proteção, ela também pode funcionar como fator de risco.
Para maiores informações contactar 3553-6442
Texto de Fernanda Magalhães
08 outubro 2006
PALESTRA PARA PAIS NO BAHIENSE
05 outubro 2006
JOGUE O JOGO E NÃO JOGUE COM A VIDA
04 outubro 2006
AÇÃO DAS DROGAS
01 outubro 2006
PALESTRA CEMA
Fale, por favor, do adoecimento da família em função da convivência com um dependente químico e a importância dos grupos de ajuda para essa família e o doente? A Síndrome da Dependência química tem como característica não ser uma doença contagiosa, mas é contagiante, adoecendo desta forma os familiares do indivíduo que faz uso Enquanto o indivíduo perde o controle de sua vida em virtude do aumento do consumo, da tolerância, a família perde o controle de sua vida por tentar controlar o outro, o adicto adoecido, vindo a sofrer perdas sociais, emocionais e físicas quase tão severas quanto o adicto. É muito importante, mesmo que o adicto não esteja em tratamento, que o familiar que percebeu seu adoecimento busque ajuda, seja em grupos de ajuda mútua com Nar-Anon, Al- Anon, Amor Exigente ou em Clínicas especializadas que hoje já tratam do familiar única e exclusivamente, muitas vezes até com internação em virtude dos danos causados a pp vida Temos dos modelos deoecimento familiar o simbiótico e o sismático um adoece pelo excesso o outro pela falta Qual o efeito do uso de álcool junto com a cocaína? O homem consegue fazer sexo neste estado? Depende do grau de comprometimento, se é um usuário ocasional pode ser que consiga, mas se for um usuário crônico a tendência é que ele venha a ter dificuldade em concretizar o ato sexual, muitas vezes podendo chegar a impotência sexual em virtude do uso. O álcool e´um depressor do Sistema Nervoso Central e a Cocaína um estimulante que causa muita secura na boca, neste contexto o uso das duas substâncias é muito comum, numa busca de estabilidade do organismo Como se funcionassem como neuromoduladoras, uma excita a outra deprime (reduz a euforia) Nunca ouvi falar nisso, mas acredito que o brigadeiro não tenha nenhum efeito alucinógeno ou que possa potencializar a ação da maconha.
OS DEZ MANDAMENTOS DA FAMÍLIA PREVENTIVA
1- DIALOGUEM COM SEUS FILHOS SOBRE DROGA, APOIANDO SUAS INFORMAÇÕES EM LITERATURA COMPETENTE; 2- DÊEM ESPAÇO ÀS INDIVIDUALIDADES DE SEUS FILHOS, POSSIBILITANDO-LHES FALAR DE SEUS MEDOS, ALEGRIAS E ESPERIÊNCIAS, NUM “PAPO” ABERTO E FRANCO; 3- NÃO DEIXEM A PREVENÇÃO ÀS DROGAS SOMENTE POR CONTA DOS ESPECIALISTAS, SE SEUS FILHOS RECEBEREM SEMPRE EDUCAÇÃO FORA, PODE ACARRRETAR A PERDA DA BUSCA DE ORIENTAÇÃO ATRAVÉS DOS PAIS; 4- NÃO USEM DE AUTORITARISMO, RESPEITEM E EDUQUEM SEM COMPARAÇÕES ENSINANDO PARÂMETRO DE CERTO E ERRADO, DEMONSTRANDO-OS PELO EXEMPLO;
5- ENCORAJEM A AUTODISCIPLINA, APLICANDO DEVERES DIÁRIOS E MANTENDO-OS RESPONSÁVEIS POR SUAS AÇÕES; 6- REFORCEM EM SEUS FILHOS O SENTIMENTO DE AMOR PRÓPRIO E RESPEITO POR SI MESMO, NÃO ACEITANDO POR EXEMPLO , A BEBEDEIRA, O PORRE COMO PROCEDIMENTO NATURAL POIS O ÁLCOOL É A SEGUNDA CAUSA DE MORTE NO MUNDO 7- NÃO VALORIZEM EXCESSIVAMENTE AS COISAS MATERIAIS, POIS ISSO PODE CONDUZIR À MENTALIDADE DE LEVAR VANTAGEM EM TUDO; 8- AJUDEM SEUS FILHOS A RESISTIR À PRESSÃO DO GRUPO, ESTABELECENDO COM ELES UM DIÁLOGO FRANCO, HONESTO E VERDADEIRO; 9- DÊEM AMOR, AFEIÇÃO EM TODAS AS SUAS FASES DE CRESCIMENTO, ENSINANDO-LHES A DIZER “NÃO”, QUANDO NECESSÁRIO; 10- ESTABELEÇAM UMA DISCIPLINA CONSISTENTE, JUSTA, MOSTRANDO-LHES QUE EXIGEM DELES CERTOS TIPOS DE COMPORTAMENTOS E ATÉ RETRIÇÕES, EXATAMENTE PORQUE OS AMAM, QUEREM BEM A ELES E DESEJAM PROTEGÊ-LOS