02 agosto 2011

DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO

INVISTA EM PREVENCAO COM PALESTRAS, TEATRO 
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11 julho 2011

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA APRESENTA


NAS ESCOLAS, FALTA PREPARO PARA DISCUTIR DROGAS






Enviado por Demétrio Weber - 
26.06.2011
 | 
14h39m  - 


 Preocupação nas escolas, o consumo de drogas por estudantes é um desafio para educadores em todo o país. 
Especialistas recomendam abertura para o diálogo em vez de punição ou posturas moralistas. 
Mas admitem que é difícil lidar com o problema e que as redes de ensino não estão preparadas para isso. 
O programa de prevenção dos Ministérios da Educação e da Saúde (MEC), em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e a Universidade de Brasília (UnB), está presente em apenas 1.255 municípios22% do total. 
Uma das principais ações é oferecer formação específica a professores de escolas públicas.
Isso é feito por meio de cursos a distância, com duração de 120 horas. 
A estratégia, porém, só atingiu 30,7 mil docentes, o que corresponde a meros 2% do total de profissionais de ensino fundamental e médio na rede pública do país.
A coordenadora do Programa Saúde na Escola por parte do MEC, Marta Klumb, diz que o diálogo é a chave para abordar o tema. 
E que os professores devem criar um vínculo de confiança com os jovens. Marta é contra a suspensão de estudantes flagrados consumindo drogas:
— O aluno que faz uso de drogas não deve ser expulso da escola, ele deve ser acolhido.
A coordenadora enfatiza a importância de que os profissionais da educação sejam preparados para enfrentar o assunto sem tabus. 

Para isso, segundo ela, é necessária uma boa dose de conhecimentos científicos: desde o prazer que as drogas proporcionam até as consequências danosas à saúde e ao projeto de vida de cada jovem.

— Nossa orientação é para que o tema conste no currículo e no projeto político-pedagógico das escolas. Não queremos que seja abordado só na aula de biologia ou educação física. O porteiro, a merendeira têm que saber discutir e dialogar.

Em Brasília, a professora da UnB Margô Karnikowski coordenou uma pesquisa em escola pública com o objetivo de descobrir como educadores e profissionais da saúde devem enfrentar a questão das drogas nas escolas. 

Ela ficou surpresa com o alto grau de informação dos alunos acerca dos efeitos das substâncias e mesmo de questões legais, como a quantidade de maconha ou cocaína que diferencia consumo e tráfico.

— É pouco efetivo ir às escolas querer ensinar coisas que eles sabem melhor do que a gente. O que se tem que fazer é discutir alternativas. Mas não é um problema de solução fácil, do tipo faz isso ou aquilo. Precisamos manter as crianças na escola a partir do esporte, da realização de cursos técnicos. Dar oportunidades, criar nichos saudáveis de lazer, onde todos possam se divertir — diz Margô.

Ela aponta, no entanto, que a atuação dos professores tem limites e que o problema das drogas envolve outras esferas do poder público — além, é claro, das famílias e da própria comunidade. 

É o caso de traficantes que atuam nas imediações das escolas. 

Para Margô, isso é caso de polícia.
 Ela cita também a ausência de pais e familiares no cotidiano dos filhos. O que acaba remetendo para a escola questões que poderiam ser discutidas dentro de casa.

Marta diz que o programa de prevenção do governo mais do que dobrará sua cobertura este ano, atingindo 2.755 cidades, embora não haja garantia de que todas as escolas venham a ser beneficiadas. 

O alvo são municípios com baixo e médio Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O professor de psicologia do desenvolvimento da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Valério José Arantes conta que a instituição oferece apoio psicológico a seus estudantes. 

Segundo ele, isso faz muita falta na rede de educação básica:

— Na maior parte das escolas, não tem nem orientador educacional.

Para Valério, as escolas deveriam criar espaços onde os jovens pudessem conversar com especialistas sobre seus anseios e inseguranças. 

Com formação em psicodrama, ele diz que melhor ainda seria desenvolver esse tipo de atividade: uma forma de levar os alunos a encenar, com técnicas de teatro, questões como overdoses e sequelas deixadas pelas drogas.

— É preciso lidar com a situação sem criminalizá-la. Um adolescente que está vendendo droga é caso de polícia. Já a criminalização de um jovem que usa só para fazer parte do grupo é bastante perigosa. E pode marcá-lo para o resto da vida. Esse jovem tem que ser orientado e, em casos mais graves, ser levado a uma clínica.


Maravilhoso poder ver  tema sendo discutido de forma ampla, outros colegas pensando junto e com as mesmas idéias, desejos e necessidades.
Me sinto menos uma guerreira solitária.
A luta com o processo educacional é uma constante, e a quebra de paradigmas e preconceitos também. 
Enquanto isso continuamos assistindo nossos jovens adentrarem precocemente universo das drogas com muita informação, mas com poucas ferramentas que o protejam de si mesmos. Que favoreçam escolhas mais saudáveis. 
Temos tentado parcerias e aberturas para uma NOVA escola, para uma NOVA maneira de se pensar o jovem e a família antes que estes se percam.
Algumas já entenderam e estão contextualizando, se repensando e revendo num novo formato no qual eu educo para áreas do conhecimento técnico-científico mas também permito o meu aluno se reconhecer e se descobrir dentro dele mesmo. Se valorizar, desenvolver atributos da área afetiva-emocional e assim SER Gente com a Gente e Estar com Ele Mesmo valorizando suas escolhas e ideais.
Precisamos de uma escola parceira nesta construção, muito menos que faça prevenção 'as drogas, mas muito mais que invista na preservação do SER HUMANO  .     

24 junho 2011

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11 junho 2011

COMEÇAM AS AÇÕES PELA SEMANA NACIONAL ANTIDROGAS - PARTICIPEM



Programação

Coordenação: Dr. Marco Apolo da Silva Ramidan
Dias:15, 16 e 17 de Junho de 2011
Horário: 09h00 às 12h00 e 13h30 às 16h00
Informações: tel: (21) 2252-4538 / 2509-4951

MANHÃ DO DIA 15/06/2011 - QUARTA-FEIRA

Início: 09h - Entrega de material / Coffee break

Abertura do Seminário: Dr. Fernando Fragoso - Presidente do IAB
Mesa 1: PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO
Coordenador: Dr. Paulo Carvalho
Advogado e Integrante da Comissão de Prevenção à Dependência Química do IAB


Hora: 09:10 às 09:50 - Tema: O trabalho pedagógico na prevenção ao uso de drogasPalestrante: Professora Regina Lucia Brandão Alencar
Psicopedagoga e Professora Universitária


Hora: 09:50 às 10:30 - Tema: Ações Educativas e PreventivasPalestrante: Sra. Silvia Pontes
Coordenadora da Coordenadoria de Prevenção as Drogas do Município do Rio de Janeiro.


INTERVALO - 10:30 às 10:40 - Coffee break

Hora: 10:40 às 11:20 - Tema: Escolas preventivasPalestrante: Professora Mina Seinfeld de Carakushansky
Diretora da Federação Mundial Contra as Drogas - WFAD e Diretora da Drug Watch Internacional


TARDE DO DIA 15/06/2011 - QUARTA-FEIRA

Mesa 2: ASSISTÊNCIA E TRATAMENTOCoordenador: Dr. Arnaldo Libman
Médico Reumatologista e Fisiatra do CREB - Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo

Hora: 13:30 às 14:00 - Tema: A importância do diagnóstico para o tratamentoPalestrante: Dr. Talvane Martins de Moraes
Psiquiatra Forense e Presidente da Comissão de Prevenção a Dependência Química do IAB

Hora: 14:00 às 14:30 - Tema: Rede de atendimento e internaçãoPalestrante: Dr. Jorge Jaber
Médico Psiquiatra - Integrante da Comissão de Prevenção à Dependência Química do IAB

INTERVALO: 14:30 ÀS 14:40 - Coffee break

Hora: 14:40 às 15:10 - Tema: As implicações da recaída no tratamento do dependente químicoPalestrante: Dra. Ana Café
Psicóloga Clínica, Coordenadora do Núcleo Integrado , Membro do Conselho Municipal Antidrogas e ABEAD

Hora: 15:10 às 15:40 - Tema: Justiça TerapêuticaPalestrante: Dr. Marcus Kac
Promotor de Justiça e Coordenador de Direitos Humanos - MPERJ

MANHÃ DO DIA 16/06/2011 - QUINTA-FEIRA
Mesa 3: AÇÕES REPRESSIVAS E PREVENTIVAS
Coordenador: Dr. Antonio Cardoso Rayol
Vice-Presidente do Sindicato de Delegados da Polícia Federal


Hora: 09:10 às 09:50 - Tema: As Drogas e a Realidade Jurídico SocialPalestrante: Dr. Ubyratan Guimarães Cavalcanti
Secretário Geral do IAB, Professor Universitário e Advogado Criminalista


Hora: 09:50 às 10:30 - Tema: Ações da Polícia CivilPalestrante: Dra. Martha Rocha
Delegada Chefe de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro


INTERVALO: 10:30 às 10:40 - Coffee break

Hora: 10:40 às 11:20 - Tema: O Trabalho de Prevenção e Repressão da Polícia MilitarPalestrante: Cel. PM Mario Sérgio
Cmte. Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro


Hora: 11:20 às 12:00 - Tema: O tráfico internacional e a entrada das drogas no BrasilPalestrante: Dr. Valmir Lemos de Oliveira
Delegado Federal Superintendente de Polícia Federal no Rio de Janeiro


TARDE DO DIA 16/06/2011 - QUINTA-FEIRA
Mesa 4: AÇÕES DAS FORÇAS ARMADAS Coordenador: Dr. Antonio Cardoso Rayol
Vice-Presidente do Sindicato de Delegados da Polícia Federal


Hora: 13:30 às 14:10 - Tema: Tráfico de Drogas e Soberania Nacional Palestrante: Coronel Antonio Carlos de Pessôa
Cel do Exército Brasileiro - Escola Superior de Guerra - ESG

INTERVALO: 14:10 às 14:20 - Coffee break

Mesa 5: AÇÕES DA SOCIEDADE ORGANIZADA FRENTE AO PROBLEMA DAS DROGASCoordenadora: Dra. Martha Cristina Terra de Melo
Perita Judicial

Hora: 14:20 às 15:00 - Tema: Estudos e estatísticasPalestrante: Dra. Juliana M. Barroso
Subsecretária de Ensino e Programa de Prevenção da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro


Hora: 15:10 às 15:50 - Tema: A Legislação e o trafico de drogasPalestrante: Dr. Marcelo Itagiba
Delegado da Polícia Federal


MANHÃ DO DIA 17/06/2011 - SEXTA-FEIRA3

Mesa 6: MÍDIA E PREVENÇÃOCoordenador: Dr. Marco Apolo da Silva Ramidan - Defensor Público e Vice-presidente da Comissão de Prevenção à Dependência Química do IAB

Hora: 09:00 às 10:40 - Tema: Mídia, informação ou entretenimento.
Palestrante: Dep. Est. Wagner Montes
Deputado Estadual e Apresentador do "Balanço Geral"


Hora: 10:50 às 11:30 - Tema: A mídia e a opinião públicaPalestrante: Dra. Neise Ventura
Psicóloga e Apresentadora do programa na Sua Companhia - Band-Rio.

TARDE DO DIA 17/06/2011 - SEXTA-FEIRA

Mesa 7: A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E SEUS LIMITESCoordenadora: Profª Mina Seinfeld de Carakushansky
Diretora da Federação Mundial Contra as Drogas - WFAD e Diretora da Drug Watch International


Hora: 13:30 às 15:00 - Tema: Democracia, censura e liberdadePalestrante: Dra. Ester Kosovski
Advogada e Ex-Conselheira do CONFEN

INTERVALO: 15:00 às 15:10

Hora: 15:10 às 15:50 - Tema: Liberdade com ResponsabilidadePalestrante: Dr. Antonio Carlos Rayol
Vice-Presidente do Sindicato de Delegados da Polícia Federal

Debates: 16:00 às 17:00

Iniciativa da Comissão de Prevenção à Dependência Química
Realização: Centro Cultural do IAB


 
 
 

28 maio 2011

RIO CAMINHA


Internação para menores viciados em crack será obrigatória no Rio


Medida entra em vigor após publicação no Diário Oficial, na próxima segunda-feira

Marcelo Bastos, do R7 | 27/05/2011 às 14h10


A partir da próxima segunda-feira (30), todas as crianças e adolescentesrecolhidos nas ruas da cidade do Rio de Janeiro e que sejam comprovadamente dependentes químicos, principalmente de crack, serão obrigados a se tratar. A medida será publicada no Diário Oficial.
Até então, a Secretaria Municipal de Assistência Social entedia que obrigar os menores a se tratar constituiria crime de cárcere privado. Após entendimento com o Ministério Público e a Vara da Infância e Juventude, a interpretação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) mudou, conforme explica o secretário Rodrigo Bethlem:
- O estatuto define alguns direitos para as crianças e adolescentes. O maior deles é o direito à vida e à integridade física. Na medida em que essas crianças estão nas ruas consumindo drogas e isso pode levá-las à morte, com uma ausência nítida da família, o poder público tem não só o direito, mas o dever de intervir. Essa internação compulsória vai servir para auxiliar esse jovem a se tratar, com todo o acompanhamento médico necessário.
O secretário afirmou que a prefeitura possui 60 vagas exclusivas para tratar menores dependentes químicos, mas que esse número vai subir para 130 até o fim de junho.
- Pode não ser um número absolutamente suficiente, mas a gente só vai saber disso à medida que fizermos as internações. Quanto a menores, a gente tem legalmente como agir dessa forma. O que a gente não pode fazer é ter um número de vagas razoável e não tratar esses jovens. Há também nos abrigos uma equipe multidisciplinar capaz de fazer uma análise preliminar a ajudar quem estiver disposto a se tratar.
Bethlem reforçou ainda a mudança na interpretação da legislação.
- Tivemos que fazer isso diante da situação que vivemos. Não é difícil chegarmos a uma cracolândia e encontrarmos cinco, dez, 20 crianças. Eu não quero nada diferente para essas crianças do que eu quero para os meus filhos. Você não pode imaginar que uma criança de 12 anos tenha capacidade para decidir quando e se ela quer se tratar. Isso a família deveria fazer. A família não faz e nós temos que fazer.
Os critérios para decidir quem precisa de internação serão clínicos, segundo o secretário. Serão feitos exames e avaliações médicas e psicológicas que vão verificar quem deve ou não ser submetido à internação.

Caso a família de um desses jovens queira impedir a internação dele, a secretaria, com apoio do Conselho Tutelar e da Vara da Infância, vai avaliar se a família tem condições de cuidar do menor ou não. Caso não tenha, ele será internado.
Excelente a medida tomada pela Secretária de Ação Social e já não era sem tempo que precisávamos rever essa legislação, que na verdade acaba colocando em risco de vida nossos jovens.
Espero que abra também uma possibilidade para que as Clínicas particulares como um todo possam atuar no tratamento. Pois como falei na última reunião do COMAD é inviável não podermos internar adolescentes em risco de vida.  
Que esse seja um belo primeiro passo para entendermos que o problema das drogas avançou muito, hoje atinge na precocidade nossa sociedade e sendo assim devemos tratar também em sua precocidade. 

10 maio 2011

UMA DECISÃO EQUIVOCADA DEPUTADO RENATO MOLLING

 
Opinião ABEAD


Carlos Salgado e Ilana Pinsky






Em uma iniciativa infeliz a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio rejeitou nesta quarta feira o Projeto de Lei 3205/04. Apresentada pelo deputado federal Fábio Souto, a proposta proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas, cigarros e produtos similares em estabelecimentos localizados a menos de 500 metros de escolas.

O relator, deputado  foi contrário à proposta, e o seu argumento foi acolhido pela Comissão. Segundo ele, a proibição prejudicaria os estabelecimentos. É um raciocínio superficial. Em primeiro lugar, porque essas empresas podem muito bem se adaptar às novas regras e lucrar com a venda de outros produtos. E, mais importante, o relator colocou o interesse de alguns empresários acima da saúde de milhões de crianças e adolescentes.

Uma pesquisa realizada recentemente pelo Datafolha, a pedido da ACTbr (Aliança de Controle do Tabagismo), intitulada “Presença de Cigarros nos PDVs”, apontou que 84% dos estabelecimentos que comercializam cigarros possui uma escola próxima. Além disso, em 83% dos locais, os cigarros estão colocados perto de balas, chocolates ou doces. Essa tática, adotada por comerciantes e pelas empresas fabricantes de cigarro torna o contato de crianças e jovens com o produto frequente, fator que motiva o início do uso dessa droga tão prejudicial à saúde.

A venda de álcool e produtos derivados do tabaco é proibida para menores de 18 anos, mas, como é de conhecimento de todos, existem locais que não respeitam essa regra. Em bares próximos às escolas essa ilegalidade é potencializada.

Como defensores da imposição de restrições para esses produtos, nós da ABEAD precisamos manter a cobrança por políticas públicas que reduzam o uso não só de substâncias ilícitas, mas também do tabaco e do álcool, sobretudo entre crianças e adolescentes. Devemos apoiar propostas como essa do PL 3205/04 que segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e depois para o Plenário.

09 maio 2011

MARCHA DA MACONHA - UMA MARCHA RÉ NA EVOLUÇÃO E NO PROGRESSO DE NOSSOS JOVENS?


Mina Seinfeld de Carakushansky: Contra a marcha da maconha

 Diretora da Federação Mundial contra as Drogas e da Vigilância Internacional Antidrogas
Rio - A maconha, 40 anos atrás, era considerada droga leve, mas o avanço tecnológico provou sua toxicidade: milhares de trabalhos científicos atestam que afeta o sistemanervoso central, o pulmão, a imunidade e a função reprodutiva. Há crianças de 10 anos em tratamento, e adolescentes apresentam perda de memória de curto prazo. Cerca de 30% dos acidentes em rodovias são causados por motoristas sob o efeito de maconha. Pilotos de avião que fumam um baseado não conseguem, 24 horas depois, no simulador, ‘pousar’. E a maconha é ‘porta de entrada’ para outras drogas: quem usa cocaína, heroína e crack quase sempre começou dando ‘um tapa’.

O efeito da droga sobre o corpo independe de marchas a favor ou contra o seu uso, de pesquisas de opinião ou declarações de figuras proeminentes. Não se governa o comportamento de moléculas químicas pelo voto popular ou por sentença judicial. E, embora alguns sugiram que quase todos usem maconha, a verdade é que a grande maioria não usa e viver em sociedade implica aceitar restrições à liberdade individual.
Muitos consideram utopia alcançar um mundo sem drogas, como proclamado pela ONU em 1998. Mas também não seria ilusório um mundo sem fome, pobreza, analfabetismo, doenças e guerras? Devemos cruzar os braços e esperar que nossos jovens, embotados pela maconha, fiquem à margem de um mundo que avança em ritmo exponencial para tecnologias sofisticadas que requerem cada vez mais cérebros pensantes e ágeis?

Sempre que há mais oferta de uma droga, seu consumo aumenta. Maior consumo leva a mais doenças, menor produtividade, mais infelicidade. Uma ‘onda furada’.
Fonte: O Dia -Online
Mais uma vez devemos parar e refletir sobre as conseqüências que atitudes como essa podem vir a ter no desenvolvimento social e econômico de nosso País.
A alguns anos atrás tivemos um movimento parecido. Mas eram jovens que queriam criar uma nova cultura, quebrar uma ditadura. Queriam o direito de expressão, e tínhamos jovens que se expressavam como Chico, Caetano, Roberto com a Jovem Guarda. 
Era um movimento pensante e que lutava pelo direito de ser.Me assusta hoje jovens lutando pelo direito de não ser, de se entorpecer. Acho que devemos lutar pela liberdade sim , mas antes nossos jovens precisam entender o que isso significa e que não existe LIBERDADE SEM RESPONSABILIDADE. 
   
   

08 maio 2011

No Dia das Mães ...


SE EU PUDESSE...

Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria aceso o sentimento de amar
a vida dos seres humanos.



A consciência de aprender tudo
o que foi ensinado pelo tempo a fora.
Lembraria os erros que foram cometidos
para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse,
o respeito àquilo que é indispensável:
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
E, quando tudo mais faltasse,
um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo

a resposta e a força para
encontrar a saída."                                                                
                                              
                                         (Mahatma Gandhi

Filhas minha enorme gratidão, por que hoje vocês me fazem sentir mais completa, mais mulher e pela sublime cumplicidade.
Amo vocês. 
Se eu puder...
Que deus nos guie nessa jornada .

 

03 maio 2011

Comissão rejeita proibição de venda de cigarro e álcool perto de escola

Mais uma vez nossos parlamentares estão mais preocupados com a questão economica e comercial relativa a distribuição e venda do tabaco, do que com a possibilidade de dificultarmos o acesso de nossos menores a essas substâncias em sua precocidade.
Infelizmente  conseguimos com mais facilidade votar a lei que restringia as Lan Houses a um quarteirão de distancia dos estabelecimentos de ensino e no caso das substâncias temos que antes pensar na comercialização.

E de sentar e chorar...Nada a falar senhores parlamentares.   


Molling: proibição levaria à venda dos produtos por camelôs.

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio rejeitou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 3205/04, do deputado Fábio Souto (DEM-BA), que proíbe a venda de bebidas alcoólicas, cigarros e similares em estabelecimentos ou pontos de venda localizados a menos de 500 metros de escolas públicas ou particulares.
A comissão acolheu o parecer do relator, deputado Renato Molling (PP-RS), que foi contrário à proposta. “Ainda que essa intenção seja louvável, o que verificamos, na prática, é que a restrição excessiva ou o banimento de um produto traz uma imensa quantidade de fatores negativos e de desagregação social, que vão desde a violação generalizada da norma até a formação de um submundo de criminalidade associada à sua produção e distribuição”, disse ele.
O relator lembrou que os produtos citados no projeto são lícitos e sua comercialização é constitucionalmente assegurada, sujeita às restrições impostas por lei federal quanto à sua propaganda comercial e venda para menores.
“Além do aspecto legal, deve ser considerado que a proibição de venda em algumas áreas próximas às escolas acabaria por impedir, em longa extensão, a existência de estabelecimentos autorizados a vender os produtos em questão. A proibição somente beneficiaria a comercialização informal, no caso dos derivados de tabaco e congêneres, através de camelôs em detrimento do comerciante legalmente estabelecido. Isto prejudicaria não só o comércio, mas também a indústria e o próprio consumidor final”, acrescentou.
Para o autor, Fábio Souto, a venda de bebidas alcoólicas e cigarros em locais de fácil acesso a estudantes estimula a aquisição e consumo de itens nocivos à saúde, causadores de vícios, além de ensejarem conflitos, agressões e acidentes de trânsito por embriaguez, bem como criarem condições favoráveis ao consumo de drogas ilícitas.
Tramitação
O projeto foi aprovado em 2007 pela Comissão de Seguridade Social e Família, que reduziu a distância para 100 metros. Essa alteração também foi rejeitada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico. A proposta segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e depois para o Plenário.

Integra da proposta:
PL-3205/2004
PROJETO DE LEI Nº , DE 2004
(Do Sr. Fábio Souto)

Proíbe a comercialização, no território nacional, de bebidas alcóolicas, cigarros e
congêneres em estabelecimentos ou pontos de venda localizados a menos de 500 metros de escolas públicas ou particulares.

O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º É proibida a comercialização de bebidas alcóolicas, cigarros e congêneres, em qualquer de suas formas ou embalagens, em estabelecimentos ou pontos de venda localizados a menos de 500 (quinhentos) metros de escolas públicas ou particulares.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO

A venda de bebidas alcoólicas e cigarros em estabelecimentos de acesso fácil a estudantes é circunstância que estimula a aquisição e consumo de itens que, comprovadamente, são nocivos à saúde humana, causadores de vícios (dependência química), além de ensejarem conflitos e agressões, e acidentes de trânsito, por embriaguez, bem como criarem condições favoráveis ao consumo de drogas ilícitas.
A proximidade dos pontos de venda em relação às escolas, como bem sabem os ilustres Parlamentares, é contraproducente à atividade educativa, sendo por vezes motivadora do absenteísmo, ainda que eventual e parcial.
2 Diversas medidas já vêm sendo adotadas para coibir o uso ou, ao menos, orientar as pessoas sobre os males causados pelo álcool e pelo fumo, por meio de propaganda educativa e de alerta explícito quanto às conseqüências do uso de tais produtos.
É preciso, no entanto, a adoção de novos mecanismos legais, que restrinjam, obstaculizem, dificultem o acesso aos produtos nocivos, especialmente por parte daqueles cidadãos que estão em processo de formação ou especialização, para que tenhamos uma população mais saudável, com uma mente mais preocupada com a atividade profissional do que com a satisfação de hábitos desaconselháveis.
Por tudo isto, esperamos contar com o apoio de nossos nobres Pares à presente proposição.
Sala das Sessões, em de de 2004.

Deputado Fábio Souto

Agência Câmara de Notícias - Rodolfo Sturckert

11 março 2011

ADOLESCÊNCIA E DROGAS II

DISFARCES


Esse fato tanto vem me chamando a atenção, que venho desenvolvendo encontros e palestras só para ter um espaço de  discução com pais,  pois  deixava eles indignados o fato de serem enganados, como a mim o fato de acharem que não iam ser.  Chegam esses em meu consultório com seu filho com 16 ou 17 anos "achando" que eles tinham descoberto logo no início que foi a primeira, ou um dos primeiros baseados "fumados", ou ainda querendo que u os ajude a acreditar ser do amigo que pediu para guardar para não dançar...


Ou pior, ainda se sentem magoados achando  que o jovem  deveria ter contado do uso, que tinha toda liberdade. 
Alguém tem liberdade para transgredir?Transgressão é transgressão.
Para contar o ilicíto? 
Uma vez ouvi de um assim :


Todo pai é, foi ou será um dia enganado e ponto. 
  
É isso, jovens testando a vida, a autoridade paterna e materna e a sua liberdade sem culpa.
Certos ou errados, cabe a nós pais ensiná-los princípios éticos e morais, mas sem fechar os olhos, sem achar que eles não vão errar, sem vacilar agora. 
Morremos de medo das crianças atravessarem a rua, não podemos deixar nossas jovens-crianças atravessar essa estrada que vai da adolescência a fase adulta sozinha.
Quantos de nós não DISFARÇAMOS na adolescência. 
Nossos filhos antes de estarem nos traindo enquanto pais estão perdidos em si mesmos, tentado descobrir quem são, descobrir como ser e a melhor forma de SER.
Infelizmente temos diversos riscos pelo caminho, se eles vão tentar disfarçar, nós temos que tentar desmascarar e humanizar .
Aí vai mais algumas informações em prol da prevenção pais, mães e aqueles que são amantes da arte de educar
Pois educar é amar o amanhã.
Não Disfarce, faça melhor Hoje



Disfarces 
    
  • Tenta aparentar normalidade
  • Permanece fora de casa de duas a três horas até a onda passar
  • Evita encontrar os pais,
  • Desvia o olhar, não olha nos olhos
  • Dorme fora de casa para não dar bandeira
  • Telefonemas incompreensíveis, tudo é falado em gíria depois sai para dar um rolê
  • Boca seca ou saliva bastante espumosa no canto da boca, se pedir para cuspir não tem salivação
  • Ponta dos dedos amarelados e queimados (maconha)
  • Colocam ventiladores e janelas escancaradamente abertas para camuflar cheiros
  • Tapam as frestas das portas e colocam  pano na soleira.
  • Utilizam odores fortes para camuflar o cheiro:  perfumes, desodorantes,  spray e produtos de limpeza com cheiro forte, acendem  incensos, ou enchem o ar com fumaça de cigarro. 
  • Ataques a geladeira, depois dormem pesadamente (maconha)
  • Distorção do senso de tempo e espaço  
  • Geralmente o uso moderado de cocaína e outras drogas costumam passar despercebidos, pois os sintomas são menos  exuberantes que os da maconha;
  • O efeito da cocaína pode muita vezes ser confundido com o da bebida – checar o hálito


Material que pode ser encontrado característicos do uso


  • Isqueiros
  • Papel de seda “maricas”(cachimbos artesanais feitos com diferentes materiais e em diversas formas),
  • Caixinhas e recipientes plásticos usados para guardar as “pontas”,
  •  “pilador”(espécie de socador para pressionar a maconha já enrolada dentro da seda),
  •  estojinho, saquinhos e pacotinhos com forte cheiro da maconha,
  • Apetrechos como espelhinho, gilete, canudos
  • Pequenos comprimidos ou drágeas,  restos de cogumelos (com cheiro de esterco), pequenos frascos.
  • Latas ou bisnagas de cola, frascos de lança-perfume, restos de sólidos ou nódoas em panos, lenços ou sacos plásticos.



“De maneira discreta e sutil, na grande maioria das vezes, sob os

holofotes da alegria, descontração e prazer, a doença se instala,


comprometendo o indivíduo nas suas funções físicas, psíquica, 

emocional e/ou espiritual”. (Oscar Cox)
                                                               





Os pais são sempre os últimos a saber...
                                                                                              (Içami Tiba)






Não Disfarcem

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Bibliografia Indicada : Anjos Caídos - Içami Tiba